Além disso, as opiniões de Musk sobre o líder do Partido Reformista do Reino Unido, Nigel Farage, não foram bem recebidas. O empresário sugeriu que Farage deveria renunciar ao seu cargo, o que provocou uma forte reação entre os eleitores do partido. Curiosamente, 71% dos apoiadores de Farage defendem sua permanência como líder, demonstrando uma clara dissociação entre as opiniões de Musk e a base política local.
A pesquisa também revelou que 47% dos britânicos consideram as declarações de Musk sobre as gangues criminosas no país como “inúteis”, enquanto apenas 26% concordam com suas afirmações. Essa divisão ressalta a desconexão entre as visões de Musk e os sentimentos da população, que parece questionar a relevância de suas opiniões em um assunto tão complexo e delicado.
Musk ainda elogiou em suas redes sociais Tommy Robinson, fundador da Liga de Defesa Inglesa, uma organização frequentemente acusada de islamofobia. Essa postura provocou uma nova rodada de críticas, principalmente de Farage, que se distanciou de Robinson, afirmando que ele não é a figura que o Reino Unido realmente precisa.
Essas recentes controvérsias envolvendo Musk refletem um cenário político cada vez mais polarizado, onde a influência de figuras globais como ele pode ser confrontada com as realidades e preferências locais. O debate sobre o papel de Musk na política britânica, portanto, parece longe de ser encerrado, com muitos questionando até que ponto a notoriedade de um empresário pode moldar ou interferir nas dinâmicas de liderança e nas preocupações sociais de outro país.
