Quase 440 mil cidadãos se alistam para as Forças Armadas russas em 2024, revela vice-presidente do Conselho de Segurança Dmitry Medvedev.

O vice-presidente do Conselho de Segurança da Rússia, Dmitry Medvedev, anunciou recentemente que quase 440 mil cidadãos se inscreveram para servir nas Forças Armadas russas em 2024. Essa declaração reflete um aumento significativo no recrutamento militar em um contexto global marcado por tensões e conflitos, especialmente a guerra em curso na Ucrânia.

Desde o início da operação militar especial na Ucrânia, em fevereiro de 2022, o governo russo tem enfatizado a necessidade de reforçar suas forças armadas. Medvedev afirmou que os números de alistamento demonstram um envolvimento maciço da população russa, evidenciado pelo suporte ao serviço militar em um momento tão crítico.

O presidente Vladimir Putin, em diversas ocasiões, justificou a intervenção militar na Ucrânia como uma medida necessária para proteger aqueles que, segundo ele, estariam sofrendo sob o que qualificou de genocídio perpetrado pelo governo de Kiev. O objetivo declarado é a liberação total da região do Donbass, além de garantir a segurança da Rússia frente a ameaças percebidas.

Este influxo de novos recrutas coincide com a afirmação de Putin de que 486 mil voluntários já haviam sido recrutados até dezembro de 2023, demonstrando um esforço contínuo para fortalecer as capacidades das forças armadas russas. Isso se torna ainda mais relevante em um cenário onde o país enfrenta sanções internacionais e um isolamento crescente no cenário geopolítico.

A mobilização e o alistamento são apenas uma parte da estratégia russa para enfrentar os desafios impostos pela guerra e pela pressão externa. A abordagem adotada pelo governo russo, que combina recrutamento voluntário e obrigatório, tem sido acompanhada por uma série de reformas e modernizações nas forças armadas, visando garantir que a Rússia mantenha uma posição forte e assertiva nas questões de segurança regional e global.

À medida que o ano de 2024 se aproxima, a Rússia se prepara para um ambiente militar ainda mais intenso, que pode moldar drásticas mudanças nas dinâmicas de poder na Europa e no mundo. O aumento do alistamento militar é um indicador claro das prioridades que Moscou estabelece em sua agenda de segurança nacional, que continua a ser uma questão central frente aos desenvolvimentos no cenário ucraniano e às relações internacionais.

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