A empresa fez questão de destacar que seu fundador, José Seripieri Júnior, assumiu a responsabilidade de arcar com metade do valor total a ser pago no acordo de leniência, limitado a R$ 20 milhões. É importante ressaltar que a Qualicorp e seu fundador optaram por cooperar mutuamente para viabilizar esse acordo, dada a relevância da posição ocupada por José Seripieri Júnior na companhia no ano de 2014, período em que ocorreram os fatos sob investigação.
Além disso, o conselho de administração decidiu convocar uma assembleia geral extraordinária para que os acionistas possam deliberar sobre a quitação do acordo de leniência e, consequentemente, manter sua validade e efeitos. No entanto, a efetivação dessa decisão está condicionada ao pagamento por parte do fundador da parte que lhe cabe no acordo.
As operações Paralelo 23 e Triuno investigavam respectivamente um suposto caixa 2 na campanha de José Serra ao Senado em 2014 e o pagamento de propina a servidores. Ademais, a empresa informou também que foi alvo de uma ação civil pública de improbidade administrativa movida pelo Ministério Público Federal, envolvendo os mesmos fatos de 2014 abordados no acordo de leniência.
Diante disso, a Qualicorp Administradora de Benefícios S.A., controlada pela Qualicorp, está empenhada em adotar todas as medidas necessárias para defender seus interesses nesse processo. Os advogados especializados da empresa acreditam que, devido à celebração do acordo de leniência, a Qualicorp Administradora será excluída do polo passivo da ação civil pública. A AGU também comunicará formalmente em juízo a celebração desse acordo para todos os fins de direito.