Na eleição de 2020, enquanto concorria pelo partido Progressistas (PP) e utilizando o nome Ângela Vanessa, ela se autodeclarava parda. Contudo, em sua campanha de 2024, agora pelo Movimento Democrático Brasileiro (MDB) e simplificando seu nome de campanha para apenas Vanessa, a prefeita passou a se autodeclarar branca.
Uma das aquisições mais significativas que contribuíram para o aumento de seu patrimônio foi a compra de um apartamento no Edifício Vivarine, localizado em Maceió, avaliado em R$ 803.000,00. Este imóvel representa a maior parcela do incremento patrimonial registrado.
A declaração de bens submetida ao TSE pela candidata em 2024 enumera diversos itens, detalhando seus valores e localizações. Entre eles, destacam-se:
– Um veículo automotor terrestre, Toyota SW4, cotado em R$ 190.000,00.
– Um terreno situado na Praça Marechal Arthur Costa e Silva, em São José da Laje – AL, avaliado em R$ 15.500,00.
– O mencionado apartamento no Edifício Vivarine, em Maceió – AL, cujo valor é de R$ 803.000,00.
– Uma casa localizada na Rua Siqueira Campos, também em São José da Laje – AL, avaliada em R$ 10.000,00.
Essas mudanças no perfil patrimonial da prefeita e sua nova autodeclaração racial têm gerado repercussões e debates na região. Diversas opiniões surgem a respeito da integridade e da transparência na política, levantando questões sobre como tais variações podem influenciar a percepção pública e o clima eleitoral na cidade.
O crescimento econômico pessoal de membros do executivo municipal frequentemente suscita questionamentos sobre a origem dos recursos, especialmente quando ocorrem durante o mandato. Além disso, a mudança na autodeclaração racial pode impactar a percepção da identificação e representatividade da candidata junto ao eleitorado.
A evolução tanto patrimonial quanto identitária de Ângela Vanessa segue como tema de interesse público e deverá continuar a ser um ponto central de discursos e discussões políticas em São José da Laje.