A programação para a estreia do A350-1000ULR está definida para 2027. De acordo com informações da empresa, o primeiro modelo da aeronave já está na fase final de montagem na planta da Airbus em Toulouse, França, com a entrega esperando ocorrer até o final de 2026. As operações comerciais têm previsão de iniciar no primeiro semestre do ano seguinte. As imagens divulgadas na semana passada mostram um trabalho já avançado: as principais seções da fuselagem foram unidas às asas, cauda e trem de pouso, e a aeronave está em processo de transição para um novo hangar, onde receberá seus motores e equipamentos para os testes de voo.
Uma das características mais impressionantes do A350-1000ULR é sua autonomia, que supera as expectativas do setor. Isso é viabilizado por um tanque adicional de 20 mil litros de combustível, assim como sistemas de eficiência energética otimizados, permitindo que o tempo total de viagem seja reduzido em até quatro horas em comparação aos voos que realizam escalas.
O interior deste novo modelo foi cuidadosamente projetado para proporcionar conforto e bem-estar aos passageiros. A Qantas decidiu implementar uma configuração de 238 assentos, o que é significativamente inferior ao total de mais de 300 em outras aeronaves do mesmo tipo operadas por companhias aéreas concorrentes. Além disso, a aeronave contará com áreas específicas para alongamentos e exercícios, telas que oferecem programas de movimentação guiada, estações de hidratação e uma seleção de bebidas e lanches leves.
Para combater o cansaço associado a longas jornadas, a companhia investiu em tecnologias que colaboram na minimização do jet lag, desenvolvidas em conjunto com especialistas em sono. Essas inovações incluem um sistema de iluminação ajustável e serviços de bordo que se adaptam aos fusos horários dos destinos.
O nome Projeto Sunrise remete a uma época histórica da Qantas, quando a companhia operava os lendários voos “Double Sunrise” durante a Segunda Guerra Mundial, que permitiam aos passageiros observar dois nasceres do sol devido à extrema duração dos voos. Essa herança histórica agora se reinventa com uma nova proposta que promete facilitar as conexões entre a Austrália e o resto do mundo.









