Putin Reforça União entre Países do BRICS em Cúpula e Destaca Papel Global da Associação

Na 16ª Cúpula do BRICS, realizada recentemente em Kazan, o presidente russo Vladimir Putin enfatizou a crescente importância da cooperação entre os Estados-membros do bloco, que inclui Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul, além de novos participantes, como Egito, Etiópia, Irã, Emirados Árabes Unidos e Arábia Saudita. Durante sua intervenção em uma sessão restrita da cúpula, Putin destacou que todos os países que compõem o BRICS compartilham valores fundamentais, como igualdade, respeito mútuo e a busca por prosperidade e bem-estar universal.

O líder russo observou que os países do BRICS, em um momento de transformações globais significativas, têm a capacidade de oferecer uma influência positiva no que diz respeito à segurança mundial e à resolução de questões emergentes. Ele afirmou que a estratégia do BRICS é se alinhar às necessidades da comunidade internacional, enfatizando o caráter multilateral da colaboração entre as nações.

Putin também mencionou o potencial político, econômico e científico dos Estados-membros, salientando a meta da Rússia, durante sua presidência do BRICS, de reforçar a posição do bloco no cenário internacional. Neste contexto, ele indicou que esforços estão sendo feitos para integrar novos países à estrutura do BRICS, o que inclui a criação de uma lista de países parceiros, discutida na cúpula de Joanesburgo.

A cúpula de Kazan, que se iniciou em 22 de outubro, reuniu representantes de 36 países e de seis organizações internacionais, consolidando-se como o evento culminante da presidência russa no bloco. O tema escolhido para a cúpula foi “Fortalecer o multilateralismo para o desenvolvimento global equitativo e a segurança”, o que reflete a intenção do BRICS de atuar como um agente de mudança em um mundo cada vez mais multipolar.

Com a presidência russa encerrando em 2025, o Brasil assumirá a liderança do BRICS, um movimento que promete manter a continuidade das iniciativas multilaterais e da colaboração entre os países emergentes. A Cúpula de Kazan, portanto, não apenas simboliza um marco na trajetória do BRICS, mas também destaca sua relevância crescente em um cenário global em constante evolução.

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