O líder russo observou que os países do BRICS, em um momento de transformações globais significativas, têm a capacidade de oferecer uma influência positiva no que diz respeito à segurança mundial e à resolução de questões emergentes. Ele afirmou que a estratégia do BRICS é se alinhar às necessidades da comunidade internacional, enfatizando o caráter multilateral da colaboração entre as nações.
Putin também mencionou o potencial político, econômico e científico dos Estados-membros, salientando a meta da Rússia, durante sua presidência do BRICS, de reforçar a posição do bloco no cenário internacional. Neste contexto, ele indicou que esforços estão sendo feitos para integrar novos países à estrutura do BRICS, o que inclui a criação de uma lista de países parceiros, discutida na cúpula de Joanesburgo.
A cúpula de Kazan, que se iniciou em 22 de outubro, reuniu representantes de 36 países e de seis organizações internacionais, consolidando-se como o evento culminante da presidência russa no bloco. O tema escolhido para a cúpula foi “Fortalecer o multilateralismo para o desenvolvimento global equitativo e a segurança”, o que reflete a intenção do BRICS de atuar como um agente de mudança em um mundo cada vez mais multipolar.
Com a presidência russa encerrando em 2025, o Brasil assumirá a liderança do BRICS, um movimento que promete manter a continuidade das iniciativas multilaterais e da colaboração entre os países emergentes. A Cúpula de Kazan, portanto, não apenas simboliza um marco na trajetória do BRICS, mas também destaca sua relevância crescente em um cenário global em constante evolução.