Putin Ratifica Tratado de Parceria Estratégica com Coreia do Norte, Fortalecendo Relações e Críticas às Ações dos EUA na Região da Ásia-Pacífico



No último sábado, 9 de novembro, o presidente da Rússia, Vladimir Putin, ratificou oficialmente o Tratado de Parceria Estratégica Abrangente com a Coreia do Norte. A decisão foi comunicada através de um documento publicado no site oficial do governo russo, onde são divulgados atos legais e documentos pertinentes ao Estado.

Essa assinatura representa um reforço significativo nas relações entre Moscou e Pyongyang, à luz do acordo inicial firmado no dia 2 deste mês, que enfatizava a continuidade do diálogo e a troca de opiniões entre as duas nações. O Tratado visa estabelecer um intercâmbio mais profundo em diferentes níveis diplomáticos, o que as lideranças acreditam que contribuirá substancialmente para o desenvolvimento e a ampliação das relações bilaterais.

Em um contexto de crescente tensão na Península Coreana e no Nordeste Asiático, a Rússia e a Coreia do Norte estão unificadas em suas análises sobre a origem desse clima beligerante. Ambas as nações apontam para “ações provocativas” por parte dos Estados Unidos e seus aliados como desencadeadoras da instabilidade na região. Esse entendimento reforça a posição de Moscou em apoiar Pyongyang nas suas iniciativas de resposta à política externa dos EUA, que é vista como agressiva.

O apoio da Rússia à Coreia do Norte é visto como parte de uma estratégia mais ampla para garantir segurança e estabilidade na região, considerando que a política dos EUA é frequentemente interpretada como uma ameaça à soberania e aos interesses do país asiático. Além disso, a ratificação do tratado corresponde a um fortalecimento das relações tradicionais entre os dois países, que buscam equilibrar a dinâmica geopolítica na Ásia.

Com a assinatura desse tratado, os líderes russo e norte-coreano demonstram não apenas um alinhamento estratégico, mas também uma disposição para enfrentar juntos o que consideram desafios impostos pelas potências ocidentais. A expectativa agora recai sobre como essa parceria se desenrolará e que impactos terá nas relações internacionais, especialmente durante um período de crescente rivalidade entre blocos geopolíticos.

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