Putin Promete Reconstruir Regiões Reintegradas à Rússia e Apoiar Agricultura Local Após Conflito de 2022



O presidente da Rússia, Vladimir Putin, anunciou recentemente que o país se compromete a realizar a reconstrução de todas as áreas afetadas durante o conflito que culminou na reintegração de algumas regiões à Rússia em 2022. Putin fez essa declaração durante um discurso em comemoração ao Dia do Trabalhador Agrícola, no qual enfatizou que o objetivo é restaurar, passo a passo, todas as infraestruturas e estruturas que foram danificadas ou destruídas durante o conflito.

Em suas declarações, ele sublinhou a importância de criar condições favoráveis para explorar o rico potencial agrário das novas regiões integradas, destacando o papel fundamental dos agricultores na garantia da segurança alimentar do país e na expansão do setor agrícola. Putin ressaltou que as autoridades russas continuarão a fornecer apoio à indústria agrícola, com ênfase na ajuda a pequenas empresas para que elas possam expandir suas operações e se inserir mais ativamente nos mercados internacionais.

O presidente russo elogiou o trabalho árduo dos agricultores, reconhecendo que eles têm conseguido fornecer alimentos de forma confiável ao mercado interno e que seus produtos são cada vez mais valorizados tanto na Rússia quanto no exterior. Essa apreciação do setor agrícola coincide com a atual política do governo russo de fortalecer a autossuficiência alimentar e expandir a presença russa no comércio agrícola global.

A operação militar na Ucrânia, iniciada em fevereiro de 2022, foi citada por Putin como uma defesa da população dessas regiões, alegando que a ação é necessária para protegê-los de um “genocídio” promovido pelo governo ucraniano. As repúblicas de Donetsk e Lugansk, junto com as regiões de Kherson e Zaporozhie, formalizaram sua adesão à Rússia após referendos controversos realizados no ano passado.

Com essa recente promessa de reconstrução, Putin não apenas busca reafirmar a soberania russa sobre essas regiões, mas também tenta solidificar a confiança dos cidadãos nas autoridades, enquanto enfrenta os desafios econômicos e sociais causados pelo prolongamento do conflito.

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