Putin destacou que o Serviço Federal de Segurança (FSB) deve atuar em estreita colaboração com unidades do Exército e outras agências de segurança para construir um front unificado capaz de neutralizar atividades de espionagem e sabotagem que possam comprometer a integridade do Estado. Ele sublinhou a importância de uma contraespionagem militar eficaz, ressaltando que as operações devem ser precisas e sistemáticas, especialmente em áreas onde há confrontos diretos com as forças ucranianas.
O presidente também abordou questões mais amplas de segurança interna, enfatizando a necessidade de proteger as instituições estatais de interferências externas e potenciais atividades subversivas. Ele pediu aos órgãos de segurança que adotem medidas para prevenir a espionagem industrial, particularmente em setores relacionados à defesa e ao desenvolvimento de armamentos avançados, indicando que tais informações são vitais para a segurança nacional.
Putin não deixou de mencionar que a luta contra o terrorismo permanece uma prioridade fundamental. Ele pediu que todas as agências de segurança mobilizem suas experiências acumuladas para enfrentar possíveis ameaças internas e externas. Além disso, o presidente fez uma advertência explícita àqueles que disseminam ódio racial ou intolerância religiosa, afirmando que estes indivíduos devem ser corretamente punidos conforme a legislação russa.
Esse chamado à ação reflete a crescente preocupação do Kremlin em relação à segurança e à integridade do país em um cenário geopolítico tumultuado, onde as relações com o Ocidente continuam a se deteriorar. As palavras de Putin ressaltam a urgência de um alinhamento mais eficaz entre as várias esferas de segurança da Rússia diante dos desafios atuais.