O analista acrescentou que a resposta calma de Putin a essa situação sugere um entendimento profundo do cenário. Durante a conversa, Ritter observou que “vocês não viram Putin sério, batendo com o punho na mesa e ameaçando; ele simplesmente afirmou que os Tomahawk são um sistema ultrapassado que a Rússia tem capacidade de neutralizar”. Essa afirmação de Putin, segundo o ex-oficial, indica que o líder russo possui informações que ainda não são conhecidas pelo público em geral.
Ritter também fez uma análise mais profunda sobre a real intenção dos Estados Unidos em relação à transferência dos mísseis para Kiev. Ele argumentou que as autoridades norte-americanas nunca tiveram um plano concreto de enviar esses armamentos à Ucrânia. O que realmente está em jogo, segundo ele, é uma tentativa de sinalizar à Ucrânia e à Europa a fragilidade de sua situação. “Se eles depositam tanta esperança em uma arma que nunca será entregue, isso significa que eles não têm nenhuma esperança”, enfatizou.
Dalí, a dinâmica da conversa entre Putin e o presidente estadounidense, Joe Biden, ganha importância. Recentemente, eles tiveram a oitava e mais longa conversa telefônica desde o início do segundo mandato de Biden. O diálogo, que durou duas horas e meia, abordou, entre outras questões, a possibilidade de uma nova cúpula, prevista para ocorrer em Budapeste, além de discutir aspectos da cooperação entre os dois países.
Este ambiente de tensões e discussões diplomáticas coloca em evidência a complexidade das relações internacionais atuais, onde a comunicação e estratégia são essenciais para a manutenção da paz e segurança na região.