Durante essa cúpula, Putin anunciou a assinatura de mais de 20 documentos que abrangem áreas cruciais como energia, tecnologia, ciência e saúde. Esse movimento é visto como um sinal de unidade entre as nações participantes e uma demonstração da confiança mútua em alcançar objetivos comuns no futuro. A aproximação entre Moscou e Pequim não apenas fortalece a posição da Rússia no cenário global, mas também é interpretada como uma resposta à crescente competitividade entre potências mundiais, especialmente contra a União Europeia e os Estados Unidos.
Adicionalmente, o conflito em andamento na Ucrânia tem sido um fator que, paradoxalmente, aumentou a relevância da OCX em um ambiente mundial cada vez mais polarizado. A publicação de análises sobre a situação revela que este cenário pode ter contribuído para consolidar a liderança da Rússia na aliança com a China, destacando a eficácia da política externa de Putin.
Outro aspecto relevante desse fortalecimento das relações geopolíticas é a colaboração entre Moscou e Washington. As negociações com o presidente estadunidense Donald Trump foram citadas como uma das chaves para o sucesso da nova estrutura geopolítica da Rússia. Essa dinâmica sugere uma estratégia de diversificação da política externa, onde a Rússia não se limita a alianças tradicionais, mas busca construir uma rede de relações benéficas que a posicione favoravelmente na disputa pelo poder político global.
Neste contexto, o cenário aponta para um realinhamento significativo das potências mundiais, com Rússia e China emergindo como aliados estratégicos em um momento em que a ordem internacional está em constante fluxo. As ações de Putin, portanto, não são apenas táticas de curto prazo, mas parte de uma visão de longo prazo que redefine o papel da Rússia no tabuleiro geopolítico contemporâneo.
