Putin e Xi Jinping defendem cooperação e resistência ao confronto durante cúpula da Organização de Cooperação de Xangai em Tianjin, destacando papel essencial da ONU.

Na cúpula da Organização de Cooperação de Xangai (OCX), realizada no último dia 31 em Tianjin, o presidente da China, Xi Jinping, fez um apelo vigoroso para que os países membros resistam às pressões e provocações que emergem de conflitos globais. Durante seu discurso, ele enfatizou a necessidade de construir uma ordem mundial justa, com a Organização das Nações Unidas (ONU) desempenhando um papel central na governança global.

A reunião, que contou com a presença de líderes de mais de 20 nações e representantes de 10 organizações internacionais, marca a 25ª edição do evento que se consolidou como um importante fórum para discutir questões de segurança e cooperação econômica na região. Xi Jinping destacou que os estados do OCX devem defender a justiça e a imparcialidade, resistir a uma mentalidade de Guerra Fria e se opor ao confronto em bloco, defendendo assim um sistema internacional que priorize a aplicação dos princípios da ONU.

Durante a cúpula, o presidente russo, Vladimir Putin, também se fez presente. Ele se reuniu com Xi Jinping e outros líderes, antes do início dos trabalhos formais. Essa interação entre os dois líderes é vista como uma reafirmação da proximidade entre Rússia e China frente a um cenário internacional complicado.

Adicionalmente, a presidência chinesa da OCX, que começou em julho de 2024, será importante para impulsionar propostas visando fortalecer a resiliência financeira do bloco. Entre as estratégias discutidas, estão transações em moedas nacionais e o incremento do comércio eletrônico, como forma de mitigar os impactos das sanções ocidentais que têm afetado tanto a Rússia quanto outros membros do grupo.

Jiang, ao destacar a relevância da colaboração multilateral em um contexto de crescente tensão geopolítica, reafirmou que a unidade e o apoio mútuo são fundamentais para a estabilidade na região. A cúpula da OCX, portanto, não apenas representa um espaço para discussões políticas, mas também um palco estratégico para moldar o futuro das relações internacionais e da cooperação econômica entre as nações participantes.

Jornal Rede Repórter - Click e confira!


Botão Voltar ao topo