O presidente russo ressaltou a abertura e a profissionalidade que marcaram as discussões e eventos da cúpula, que se desenrolaram em um clima de entendimento mútuo. As nações participantes discutiram uma variedade de questões internacionais relevantes, com destaque para a situação no Oriente Médio. Putin afirmou que os países do BRICS estão comprometidos em construir uma ordem mundial mais democrática e multipolar, além de fortalecer parcerias financeiras entre os membros.
Um dos principais tópicos abordados foi a proposta da Rússia de estender a presidência do Brasil no Novo Banco de Desenvolvimento do BRICS, uma instituição bancária que atualmente é liderada por Dilma Rousseff. Essa iniciativa visa facilitar a comunicação interbancária e permitir pagamentos em moedas nacionais entre os países membros, uma estratégia que busca reduzir a dependência do dólar americano nas transações financeiras globais.
Putin também deixou claro que o BRICS é uma plataforma aberta, convidando todos os países que compartilham seus valores a se juntarem ao grupo. Ele expressou a confiança da Rússia no apoio contínuo dos parceiros do BRICS, mesmo após a conclusão da cúpula, enfatizando a importância da colaboração entre os membros.
Ao encerrar a coletiva, Putin agradeceu a todos os colegas presentes por suas contribuições, destacando a relevância do trabalho conjunto na construção de um futuro mais cooperativo e equilibrado no cenário internacional. A cúpula em Kazan, portanto, se estabeleceu como um marco na busca de maior integração e coesão entre os países que compõem o BRICS.