Durante o encontro, Putin abordou a importância do aumento das transações em moedas nacionais entre as nações do BRICS, que incluem Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul, além de novos membros como Egito, Etiópia, Irã, Emirados Árabes Unidos e Arábia Saudita, que foram incorporados em 2024. Essa estratégia, segundo o líder russo, promoverá uma maior independência financeira para os países membros, reduzindo os riscos associados às flutuações dos mercados internacionais e às tensões geopolíticas.
A ex-presidente Dilma Rousseff também enfatizou a necessidade de um financiamento mais acessível para as nações do Sul Global, bem como a relevância do Novo Banco de Desenvolvimento na concretização de projetos essenciais para o desenvolvimento econômico regional. Rousseff destacou que o foco do NBD está na expansão das oportunidades de financiamento no Sul Global, respondendo à necessidade premente de recursos em um cenário de complexidade nas condições de crédito tradicionais.
A importância do BRICS, que atua como uma associação entre países em desenvolvimento, tem se mostrado crucial para promover a cooperação econômica e política em um mundo cada vez mais interdependente. A presidência russa do BRICS, iniciada em 1º de janeiro de 2024, visa intensificar essa colaboração e planeja realizar a 16ª Cúpula do BRICS em Kazan, que ocorrerá entre 22 e 24 de outubro, consolidando ainda mais o papel do bloco no cenário internacional.