Putin destaca 2024 como ano decisivo para a operação militar especial e critica apoio dos EUA à Ucrânia, elevando tensões com o Ocidente.



Na última segunda-feira, o presidente russo Vladimir Putin fez um pronunciamento significativo sobre a situação da operação militar especial na Ucrânia, afirmando que 2024 foi um ano crucial para o cumprimento das metas estipuladas. Durante uma reunião ampliada da direção do Ministério da Defesa da Rússia, Putin destacou a manutenção da iniciativa estratégica por parte das tropas russas ao longo da linha de combate, enfatizando a importância do êxito nesse contexto.

Putin afirmou que o apoio nacional ao Exército e à Marinha, bem como o profissionalismo de seus soldados e o trabalho das indústrias de defesa, foram fundamentais para manter essa vantagem estratégica. No entanto, ele não hesitou em criticar a envolvêcia dos Estados Unidos, alegando que Washington está alimentando o regime de Kiev com armas e recursos financeiros, o que, segundo ele, acirra ainda mais o conflito. O presidente afirmou que essa assistência militar busca debilitar a Rússia e infligir uma derrota estratégica ao país.

Além disso, Putin expressou preocupações sobre a escalada militar da OTAN na Europa, mencionando o aumento dos gastos militares dos países membros e o agrupamento de tropas próximas às fronteiras russas. Ele ressaltou que, enquanto a Rússia oferece uma política de dissuasão nuclear, as alegações ocidentais sobre uma ameaça russa são, segundo sua visão, uma tática para amedrontar a população e justificar a militarização crescente na região.

Em seu discurso, o presidente também destacou a intensificação da produção de equipamentos militares, especialmente drones e sistemas de mísseis de alcance intermediário. Para cerrar as críticas, o ministro das Forças Armadas da Rússia, Andrei Belousov, revelou números alarmantes sobre as perdas do exército ucraniano, com estimativas que alcançam 560 mil soldados mortos e feridos somente em 2024.

Putin concluiu sua fala reiterando que a Rússia está em constante vigilância e pronta para responder a qualquer provocação, aplainando o terreno para as próximas etapas de sua intervenção militar. Com isso, o líder russo busca reafirmar a posição de Moscou no cenário internacional e a sua disposição de manter a segurança e a soberania da Federação Russa em face de desafios percebidos.

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