Putin expressou sua gratidão a nações que, ao longo das últimas décadas, têm trabalhado incansavelmente para encontrar um caminho que leve ao fim do conflito. Ele destacou especialmente os países que são membros fundadores do grupo BRICS, incluindo China, Índia, Brasil, África do Sul, Belarus e mencionou também a Coreia do Norte. “Agradeço a todos os países que se empenharam muito na busca por soluções”, afirmou o líder russo, evidenciando a relevância dessas parcerias na esfera internacional.
Além disso, Putin ampliou seu agradecimento aos aliados do mundo árabe e islâmico. Ele citou a Arábia Saudita, os Emirados Árabes Unidos, Catar, Egito, Turquia e Irã, além de reconhecer a contribuição de determinadas nações europeias e latino-americanas. Essa menção a um leque diversificado de países ressalta a complexidade das relações internacionais e a busca por um diálogo que favoreça a paz e a estabilidade.
O discurso não apenas destaca a percepção russa sobre a atual dinâmica geopolítica, mas também reflete um esforço contínuo do Kremlin para encontrar aliados e construir uma rede de apoio global. Em um momento onde a guerra na Ucrânia continua a ser um tema central em debates internacionais, a inclusão do Brasil neste contexto sugere uma busca por um papel proativo do país nas questões de segurança global.
O pronunciamento de Putin, portanto, pode ser visto como uma tentativa de reafirmar a importância do multilateralismo e do fortalecimento de laços entre países que partilham visões semelhantes sobre como solucionar crises globais. O cenário atual destaca a necessidade urgente de colaborações efetivas que promovam a paz e a diplomacia, especialmente em regiões afetadas por conflitos prolongados.
