Putin afirma que Rússia tem controle sobre armas enviadas à Ucrânia e alerta para envolvimento do Ocidente no conflito.



Em um recente pronunciamento, o presidente da Rússia, Vladimir Putin, destacou a postura do Ocidente em relação ao conflito na Ucrânia, enfatizando que o fornecimento de armas de longo alcance à Ucrânia representa um aumento significativo no envolvimento militar dos países ocidentais no conflito. Durante uma reunião do Conselho de Segurança Coletiva da Organização do Tratado de Segurança Coletiva (OTSC), Putin advertiu que a utilização dessas armamentos requereria a presença de especialistas militares da OTAN, o que tornaria os países do Ocidente co-responsáveis pelas ações militares na região.

Putin fez uma declaração clara sobre a capacidade da Rússia de rastrear as entregas de armamentos ocidentais para a Ucrânia, afirmando que o governo russo tem detalhes sobre o volume de equipamentos bélicos que já foram enviados e o que ainda está previsto para ser entregue. Ele também mencionou que o líder ucraniano, que caracteriza como um “cabecilha do regime de Kiev”, está em constante busca de mais suprimentos militares. Segundo Putin, a dependência da Ucrânia em relação ao Ocidente para a aquisição de armamentos, incluindo sistemas avançados como os mísseis Kalibr e hipersônicos Kinzhal e Tsirkon, é evidente.

Durante seu discurso, Putin também denunciou tentativas da Ucrânia de atacar alvos estratégicos na Rússia, mencionando ameaças diretamente às cidades de São Petersburgo e Moscou. Em um aspecto ainda mais provocativo, ele abordou o planejamento militar da Rússia, que inclui a identificação e seleção de alvos importantes no território ucraniano, possivelmente relacionados a centros de comando do governo de Kiev.

Putin finalizou mencionando um ataque realizado pela Rússia, que utilizou um grande arsenal composto por 90 mísseis e 100 drones, resultando na destruição de vários alvos relacionados à infraestrutura militar e à indústria de defesa ucraniana. Essa afirmação ilustra a determinação da Rússia em continuar a operar militarmente na região, ao mesmo tempo em que tensiona as relações com a Ucrânia e seus apoiadores ocidentais. A mensagem central de Putin transmite um alerta sobre uma escalada potencial do conflito, caso o envolvimento do Ocidente continue a se intensificar.

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