Putin fez uma declaração clara sobre a capacidade da Rússia de rastrear as entregas de armamentos ocidentais para a Ucrânia, afirmando que o governo russo tem detalhes sobre o volume de equipamentos bélicos que já foram enviados e o que ainda está previsto para ser entregue. Ele também mencionou que o líder ucraniano, que caracteriza como um “cabecilha do regime de Kiev”, está em constante busca de mais suprimentos militares. Segundo Putin, a dependência da Ucrânia em relação ao Ocidente para a aquisição de armamentos, incluindo sistemas avançados como os mísseis Kalibr e hipersônicos Kinzhal e Tsirkon, é evidente.
Durante seu discurso, Putin também denunciou tentativas da Ucrânia de atacar alvos estratégicos na Rússia, mencionando ameaças diretamente às cidades de São Petersburgo e Moscou. Em um aspecto ainda mais provocativo, ele abordou o planejamento militar da Rússia, que inclui a identificação e seleção de alvos importantes no território ucraniano, possivelmente relacionados a centros de comando do governo de Kiev.
Putin finalizou mencionando um ataque realizado pela Rússia, que utilizou um grande arsenal composto por 90 mísseis e 100 drones, resultando na destruição de vários alvos relacionados à infraestrutura militar e à indústria de defesa ucraniana. Essa afirmação ilustra a determinação da Rússia em continuar a operar militarmente na região, ao mesmo tempo em que tensiona as relações com a Ucrânia e seus apoiadores ocidentais. A mensagem central de Putin transmite um alerta sobre uma escalada potencial do conflito, caso o envolvimento do Ocidente continue a se intensificar.