Putin afirma que forças russas capturaram mais de 6 mil prisioneiros de guerra ucranianos desde o início do conflito em 2022.



O presidente russo, Vladimir Putin, informou em uma reunião com a imprensa internacional e russa durante o Fórum Econômico Internacional de São Petersburgo, que as forças de Moscou capturaram mais de 6 mil prisioneiros de guerra ucranianos desde o início do conflito em fevereiro de 2022. Segundo ele, esse número é significativamente maior do que o de soldados russos em cativeiro ucraniano, que é de 1.348.

Putin se recusou a fornecer o número de soldados russos mortos desde o início da invasão da Ucrânia há mais de dois anos. No entanto, o governo ucraniano relatou que, em novembro de 2023, havia 4.337 ucranianos em cativeiro na Rússia, sendo a maioria militares e 763 civis. As autoridades ucranianas dependem de informações da Cruz Vermelha para obter dados sobre esses prisioneiros, que nem sempre conseguem acessar os locais onde eles estão detidos.

Dmytro Lubinets, comissário do Parlamento ucraniano para os Direitos Humanos, mencionou em uma entrevista à BBC que o número de reféns pode ser ainda maior, estimando em 25 mil o total de civis desaparecidos. Essa situação evidencia a complexidade e gravidade do conflito entre a Rússia e a Ucrânia.

O presidente russo enfatizou a assimetria no número de prisioneiros de guerra capturados entre os dois países e destacou a falta de transparência e cooperação para obter informações precisas sobre os detidos. As atualizações sobre esse tema serão acompanhadas de perto e serão divulgadas assim que disponíveis. A situação dos prisioneiros de guerra é um dos aspectos preocupantes desse conflito que tem impactado milhares de vidas e gerado repercussões a nível internacional.

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