Putin afirma que agressividade não é da Rússia, mas do Ocidente, em coletiva após cúpula em Minsk e antecipa novas negociações com a Ucrânia.

Na recente coletiva de imprensa realizada em Minsk, após a cúpula da União Econômica Eurasiática, o presidente russo Vladimir Putin fez uma declaração contundente: a Rússia não é a agressora no cenário atual, mas sim o Ocidente coletivo. O presidente abordou a situação da economia russa, severamente afetada pelas sanções impostas pelos países ocidentais, e anunciou que os preparativos para uma terceira rodada de negociações com a Ucrânia estão em andamento.

Putin enfatizou que a Rússia está disposta a discutir um novo encontro entre as delegações dos dois países, com o objetivo de revisar os memorandos existentes. A tensão entre Moscou e Kiev, que se intensificou nos últimos anos, foi atribuída à interferência do Ocidente, que, segundo Putin, tem fomentado o separatismo e o terrorismo na região, sob a narrativa de que “tudo é aceitável, desde que seja contra a Rússia”.

A coletiva foi marcada por críticas às ações do Ocidente, incluindo um aumento dos gastos com defesa, que Putin interpretou como um indicativo da agressividade das potências ocidentais. Ele afirmou que os esforços contínuos para “enterrar” a economia russa não terão sucesso e sugeriu que, eventualmente, o Ocidente enfrentará as consequências de suas decisões.

Entre as declarações mais impactantes, Putin mencionou que a Rússia está preparada para entregar mais de 3.000 corpos de soldados ucranianos, reiterando a gravidade da situação. Ele também se referiu ao estado das relações entre a Rússia e os Estados Unidos, mencionando que ambos os lados têm dado passos para restabelecer um diálogo construtivo.

O presidente concluiu seu discurso reafirmando que a Rússia busca encerrar a operação militar especial com um resultado que atenda aos interesses do país. Neste contexto, fica evidente que as tensões no Leste Europeu e as interações geopolíticas continuarão a ser um tema central nas discussões internacionais, com a Rússia insistindo que sua postura é uma resposta ao que considera ser provocação e agressão do Ocidente.

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