Putin enfatizou que a Rússia está disposta a respeitar as garantias de segurança, ressaltando a importância de que tais discussões envolvam os interesses de ambos os países. “Nós respeitaremos as garantias que devem ser trabalhadas tanto para a Rússia quanto para a Ucrânia”, afirmou. O presidente russo, no entanto, também expressou dúvidas sobre a sinceridade da Ucrânia em buscar um consenso.
Além de indicar sua disposição para dialogar, Putin levantou a questão da adesão da Ucrânia à Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN), afirmando que essa decisão não pode ser considerada sem levar em conta a segurança russa. De acordo com ele, a entrada da Ucrânia na aliança militar representa uma séria insatisfação para Moscou, que se preocupa com os impactos na sua segurança nacional.
Putin também comentou sobre o desejo ucraniano de realizar uma reunião em Moscou, observando que o Kremlin está aberto a esses encontros, desde que se estabeleçam condições seguras. “Eu disse: ‘Estou pronto, por favor venham.’ Nós absolutamente forneceremos condições de trabalho e segurança”, assegurou. Ele também mencionou que a solicitação de um local específico para a reunião, que não fosse Moscou, seria um pedido excessivo.
Com o panorama atual, as tensões entre Rússia e Ucrânia continuam a se intensificar, dificultando qualquer sinal de aproximação ou resolução pacífica. As declarações de Putin refletem um estado de desconfiança que permeia as relações bilaterais, com ambos os lados expressando posições firmes e inflexíveis em relação a temas fundacionais do conflito. O futuro das negociações e um possível acordo ainda permanecem incertos, à medida que a situação geopolítica continua a evoluir.