De acordo com as informações divulgadas, o plano previu um atentado que seria executado em 15 de dezembro, e envolvia uma série de atividades detalhadas, sob o título de “Punhal Verde e Amarelo”. O PT, em seu requerimento, argumentou que a continuidade do projeto de lei alusivo à anistia seria “inoportuna e inconveniente” para a democracia, destacando que a ideia de um perdão aos envolvidos pode encorajar comportamentos extremistas.
As prisões realizadas pela Polícia Federal incluem oficiais do Exército e um ex-secretário da Secretaria-Geral da Presidência, levantando preocupações sobre a participação de elementos do antigo governo de Jair Bolsonaro na orquestração de um plano de golpe. A situação foi tratada como um golpe contra a ordem democrática, evidenciado pelo atentado bombista à sede do STF e pelos planos de assassinato contra líderes do governo.
Desde os eventos de 8 de janeiro, em que apoiadores de Bolsonaro invadiram diversas instituições em Brasília, quase 300 pessoas já foram condenadas pelo Supremo Tribunal Federal por crimes relacionados a essa tentativa de golpe. As sentenças previstas variam de 15 a 17 anos de prisão. A CPMI que investigou os atos de 8 de janeiro, relataram o indiciamento de 61 pessoas, incluindo figuras políticas de destaque, ressaltando a gravidade dos eventos que marcaram a transição de governo no Brasil.