O momento é tenso, especialmente em razão de um escândalo recente envolvendo repasses do fundo eleitoral. O atual presidente do PT alagoano, Ricardo Barbosa, enfrenta pedidos de afastamento devido a essa situação. O partido, que optou por não lançar uma candidatura própria nas últimas eleições, decidiu apoiar a candidatura do MDB, de Rafael Brito, que amargou uma derrota significativa na corrida à Prefeitura de Maceió. Esse movimento tem gerado críticas e tensão interna, refletindo a necessidade de reestruturação e fortalecimento da legenda em nível local.
A concorrência promete ser intensa. Enquanto Dafne Orion se beneficia do apoio do deputado federal Paulão, Ronaldo Medeiros tenta se reerguer de um período complicado; vale lembrar que até 2022 ele estava filiado ao MDB. O ex-membro da legenda busca agora reconstruir a imagem do PT em um cenário político desafiador, onde a direita tem ganhado espaço nas últimas eleições.
Vale ressaltar que o PT tem mostrado algum sucesso nas eleições municipais de 2024, triplicando o número de vereadores em Alagoas, que agora soma 21, além de conquistar uma prefeitura e três vice-prefeituras. Essa expansão indica uma vontade do partido de se reerguer e se preparar para os desafios futuros, incluindo a necessidade de consolidar uma base sólida em meio às turbulências políticas e à crescente competição eleitoral. A data deste domingo é, portanto, um marco decisivo para o futuro da legenda no estado.