Farias argumentou que, apesar de Eduardo Bolsonaro estar fora do Brasil, sua permanência como deputado, mesmo que em licença, justifica a atuação do Conselho de Ética na análise de sua conduta. “Ele é deputado licenciado, mas ainda assim é deputado”, enfatizou o líder petista ao conversar com jornalistas, defendendo a necessidade de uma resposta institucional frente às alegações que envolvem o filho do ex-presidente Jair Bolsonaro.
Eduardo Bolsonaro suspendeu suas atividades parlamentares em 20 de março deste ano e, desde então, reside nos Estados Unidos. Em suas declarações, o deputado justifica a licença como uma resposta a uma suposta perseguição por parte do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF). Essa narrativa, entretanto, não parece ter influenciado a decisão de Farias e de outros membros da oposição, que enxergam a situação como uma oportunidade para fortalecer as instituições democráticas e responsabilizar representantes por suas ações.
A movimentação no Conselho de Ética poderá não apenas impactar a reputação de Eduardo, mas também colocar em evidência as divisões políticas e as tensões que marcam o cenário político atual. O desdobramento desse caso promete gerar debates acirrados sobre a ética na política, o papel do Congresso Nacional e a responsabilidade dos representantes eleitos em suas atuações, principalmente em um momento em que as instituições democráticas enfrentam desafios significativos.
