PT pretende garantir presidência da Comissão de Relações Exteriores na Câmara dos Deputados para evitar atuação da “extrema direita”



O líder do Partido dos Trabalhadores (PT) na Câmara dos Deputados, Lindbergh Farias, demonstrou nesta segunda-feira (3/2) a determinação da sigla em disputar a presidência da Comissão de Relações Exteriores e evitar que o colegiado se torne um palanque para a “extrema direita”.

Durante uma declaração, Lindbergh enfatizou a importância de proteger a Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional de influências extremistas, destacando o papel crucial e institucional que o tema desempenha no cenário político nacional.

O cenário político atual na Câmara dos Deputados apresenta desafios significativos, com a recente eleição de Hugo Motta (Republicanos-PB) como presidente da Casa Legislativa. Os partidos estão em fase de negociação para definir as presidências das comissões temáticas, e o PT manifestou interesse em liderar tanto a Comissão de Relações Exteriores quanto a de Educação.

Lindbergh Farias está otimista em relação à possibilidade de presidir as comissões antes do início do Carnaval, que está marcado para o dia 1º de março. No entanto, ainda não há uma data específica definida para a decisão.

A demanda pela presidência da Comissão de Relações Exteriores surge em um momento em que o governo dos Estados Unidos, liderado por Donald Trump, adota medidas protecionistas que podem impactar diretamente o comércio brasileiro.

Nesta segunda-feira, os líderes da Câmara dos Deputados realizaram a primeira reunião pós-eleição da Mesa Diretora, onde começaram a discutir a agenda e o novo ritmo de votações da Casa Legislativa sob a gestão de Hugo Motta.

O processo de negociação para a definição das presidências das comissões promete ser intenso, conforme ressaltou Lindbergh Farias. Além da Comissão de Relações Exteriores, o PT almeja também assumir a presidência da Comissão de Educação, que estava sob o comando de Nikolas Ferreira (PL-MG) no ano passado.

Diante desse contexto político dinâmico, a disputa pelas presidências das comissões se mostra estratégica para os partidos no parlamento brasileiro, que buscam consolidar suas posições e influências no cenário legislativo do país.

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