Aline foi detida no último sábado, dia 27, após se envolver em um incidente com a Polícia Militar. As autoridades alegam que ela cometeu desacato, resistência e injúria racial contra os policiais em serviço. O presidente municipal do PT, Edson Fedelino, demonstrou sua indignação ao classificar as acusações de “barbaridade”, ressaltando a necessidade de uma discussão cuidadosa sobre os possíveis desdobramentos, incluindo uma possível expulsão da influenciadora do partido.
Fedelino enfatizou a importância de não agir de forma precipitada e de avaliar as questões legais de maneira justa, destacando que a situação é sensível e pode impactar a imagem do PT. Segundo o presidente, a situação precisa ser analisada com cautela para garantir que a justiça seja feita de maneira equitativa. Ele ainda destacou que, como membro do bairro em questão, sente um peso adicional nessa discussão.
O incidente ocorreu quando Aline se dirigiu a um grupo de policiais do 51º Batalhão do Interior, que haviam realizado uma operação em uma área da cidade. Durante essa interação, ela teria utilizado uma frase considerada ofensiva, que teria levado à sua detenção. A alegação de injúria racial é particularmente grave e intensifica a complexidade da situação.
Aline Bardy Dutra, que tem mais de 800 mil seguidores nas redes sociais, se apresenta como comunicadora, professora e militante política. Filada ao PT desde 2022, sua imagem pública e sua relação com o partido podem ser profundamente afetadas por esses eventos. A reunião de emergência do PT, portanto, busca não apenas proteger a reputação do partido, mas também lidar com as implicações mais amplas que essa situação pode acarretar, tanto para Aline quanto para a comunidade e o contexto político em que estão inseridos.









