O dirigente petista se mostrou confiante em relação ao futuro, afirmando que a prioridade do PT deve ser a reestruturação interna e a defesa de uma reforma político-eleitoral que seja vital não apenas para o partido, mas para toda a democracia brasileira. Silva afirmou que todos os partidos do campo democrático devem unir esforços a fim de recuperar a integridade do sistema político nacional, que, segundo ele, foi comprometido nos últimos anos.
Durante sua análise, Edinho também elogiou a capacidade de liderança do presidente Lula, descrevendo-o como um “líder brilhante e diferenciado” em um marco histórico por sua resiliência e saúde física. O presidente do PT considera que a vitória na próxima eleição presidencial será alcançada por meio da montagem de palanques regionais, destacando que a extrema-direita, que ganhou força nas últimas eleições, teve um enfraquecimento evidente no pleito de 2022.
Além disso, Edinho confirmou que o partido lançará candidatura ao governo de São Paulo, citando Fernando Haddad como uma possibilidade forte, desde que haja interesse da parte dele. Para Edinho Silva, o atual ministro da Fazenda representa a maior liderança da legenda após Lula, o que demonstra a relevância contínua de Haddad na política nacional e dentro da própria estrutura do PT.
Essa reflexão sobre o futuro revela não apenas o desejo de fortalecer a base do partido, mas também uma percepção clara sobre o cenário competitivo que se desenha para as próximas eleições, onde o PT busca reafirmar sua presença e garantir um espaço significativo no debate político brasileiro.
