PSol sofre derrota no segundo turno e fica sem nenhuma prefeitura em 2024; candidatos não conseguem vitória nas Eleições Municipais.

O Partido Socialismo e Liberdade (PSOL) enfrentou uma derrota significativa nas Eleições Municipais de 2024, ficando sem nenhuma prefeitura sob sua gestão. No pleito, a legenda disputava duas importantes cidades: São Paulo, com o deputado federal Guilherme Boulos, e Petrópolis, no Rio de Janeiro, com o deputado estadual Yuri. Infelizmente, ambos os candidatos acabaram sendo derrotados, com Boulos perdendo para Ricardo Nunes (MDB) em São Paulo por uma diferença de 18,7 pontos percentuais, e Yuri sendo derrotado por uma larga margem por Hingo Hammes (PP) em Petrópolis.

A situação do PSOL já estava comprometida desde o primeiro turno, quando o atual prefeito de Belém (PA), Edmilson Rodrigues, não conseguiu se reeleger, ficando em terceiro lugar na disputa. Segundo aliados, o desgaste de sua gestão, marcada por problemas na área de saúde e com o lixo, foi um dos fatores determinantes para sua derrota. Além disso, a falta de articulação política também contribuiu para o resultado negativo.

É importante ressaltar que a rejeição nas pesquisas foi tão evidente que o ex-presidente Lula (PT) optou por não se envolver diretamente na campanha de Edmilson, gravando vídeos discretos em apoio ao candidato do PSOL. No Rio de Janeiro, Tarcísio Motta, candidato do partido, obteve apenas 4,20% dos votos, ficando em terceiro lugar. A crise no estado também é reflexo da saída de Marcelo Freixo, que deixou o PSOL em 2022 para concorrer pelo PSB, sem sucesso.

A dificuldade nacional do partido foi evidenciada ainda mais com a formação de uma federação com a Rede Sustentabilidade em 2022. Essa união, criada pela Reforma Eleitoral de 2021, teve o objetivo de evitar mais perdas eleitorais. Enquanto a Rede conseguiu eleger quatro prefeitos ainda no primeiro turno, o PSOL enfrentou uma situação desafiadora ao ficar sem nenhuma prefeitura em 2024.

Sair da versão mobile