Em um vídeo divulgado nas redes sociais, Cury enfatizou o impacto psicológico que a separação de Débora de seus filhos pode causar. O psiquiatra fez um apelo emocionado ao STF, destacando a importância de se considerar não apenas o erro cometido pela ré, mas também o impacto que a privação de liberdade pode ter na sua família.
“Eu venho suplicar ao STF em favor de uma mãe. Débora Rodrigues tem dois filhos e cada dia que ficam longe da mãe, choram e se angustiam. Isso pode produzir sequelas irreparáveis no processo de formação da personalidade. Ela errou, é inquestionável. Mas, na minha opinião, uma pessoa que empunha um batom e picha uma estátua não pode perder sua liberdade em uma democracia”, afirmou Cury.
O caso de Débora Rodrigues faz parte de uma série de processos que estão sendo conduzidos pelo STF contra os envolvidos nos atos do dia 8 de janeiro. A discussão em torno da proporcionalidade das penas e do impacto das decisões judiciais na vida dos condenados e de suas famílias continua gerando debates e reflexões na sociedade.
O apelo de Augusto Cury em defesa de Débora Rodrigues trouxe à tona questões delicadas sobre justiça, punição e o impacto das decisões judiciais nas vidas das pessoas envolvidas. A repercussão do caso evidencia a complexidade do sistema de justiça penal e a necessidade de se buscar um equilíbrio entre a punição dos culpados e a proteção dos direitos e bem-estar dos indivíduos e suas famílias.