Durante o período entre setembro de 2024 e março deste ano, o psicólogo adotou pelo menos 15 gatos, todos com a mesma pelagem, sob o pretexto de cuidar e proteger os animais. No entanto, o que as cuidadoras não sabiam era que o profissional utilizava os felinos em seus experimentos, sem revelar os motivos ou o propósito por trás de suas ações.
Em um áudio enviado a uma das protetoras, o suspeito acabou confirmando que já havia trabalhado com experimentação animal, o que levanta ainda mais suspeitas sobre suas atividades e práticas envolvendo os animais. Ainda não se sabe ao certo que tipo de experimento o psicólogo realizava com os gatos, mas as autoridades estão empenhadas em esclarecer os fatos.
Ao ser interrogado na última sexta-feira (14/3), o suspeito optou por permanecer em silêncio, o que dificulta a obtenção de informações sobre o caso. O delegado-chefe da DRCA, Jônatas Silva, ressaltou que é cedo para divulgar hipóteses, mas lamentou a baixa possibilidade de os gatos estarem vivos nesse momento.
Até o momento, não há informações sobre a existência de outros suspeitos envolvidos nas práticas do psicólogo, que foi indiciado por crimes contra três dos 15 gatos adotados por ele. Cada indiciamento pode acarretar em uma pena de até cinco anos de reclusão para o profissional, cujas investigações continuam em andamento para esclarecer todos os detalhes e desdobramentos desse caso chocante e perturbador.