De acordo com Douglas Amorim, o psicólogo agredido, ele passou a noite sendo observado por um homem em um camarote próximo ao seu. Após ser seguido até o banheiro pelo suspeito, Douglas reagiu à situação, chamando-o de homofóbico. Momentos depois, ao retornar ao camarote e relatar o ocorrido ao marido e sobrinho, foi novamente seguido pelo agressor, que o atacou no banheiro, conforme registrado pelas câmeras de segurança.
A vítima relatou que foi empurrada contra o mármore do banheiro enquanto urinava, sofrendo agressões físicas que resultaram em lesões. O momento da agressão foi registrado em vídeo, que está sob investigação policial.
Além desse incidente, a boate em questão também foi alvo de denúncias de outra situação grave. No sábado seguinte, uma jovem de 21 anos teria sido vítima de possível violência sexual após ingerir uma bebida no estabelecimento. Após consumir uma caipirinha, a jovem perdeu a consciência e foi encontrada em um posto de combustível nas proximidades. Marcas corporais levantaram suspeitas de violência sexual, e a Polícia Civil investiga o caso, ainda sem identificação de suspeitos.
A boate, pertencente ao grupo liderado por Luis Antonio Mendes, filho do governador da cidade, se pronunciou sobre os incidentes. Em relação ao ataque ao psicólogo, informaram que as agressões ocorreram em um local sem câmeras de segurança, mas que a equipe de segurança prestou assistência imediata e colaborou com as autoridades. Sobre o caso da jovem, a casa alegou que as imagens das câmeras de segurança foram disponibilizadas para ajudar nas investigações policiais.
Diante destas denúncias graves, as autoridades e a sociedade aguardam por respostas e medidas concretas para garantir a segurança e o respeito nos estabelecimentos de entretenimento da região. O combate à homofobia e à violência de gênero permanece como uma preocupação urgente em nossa sociedade.