“A partir de fevereiro, nós vamos retomar com mais intensidade as conversas para viabilizar essa aliança”, declarou o deputado tucano. No entanto, Aécio Neves fez críticas em relação ao que chamou de “tentativas de cooptação pessoal” de importantes lideranças do partido, destacando a importância de um projeto coletivo em prol do Brasil.
De acordo com informações veiculadas pelo jornal Folha de S.Paulo, o PSDB já manteve diálogos com partidos como MDB, Solidariedade e Podemos em busca de possíveis alianças. O partido, que já foi um dos mais influentes do país, viu seu desempenho eleitoral reduzir significativamente desde as últimas eleições de 2014, quando Aécio Neves foi derrotado por Dilma Rousseff.
Nas eleições municipais de 2024, o PSDB elegeu apenas 273 prefeitos, representando uma queda expressiva em relação ao pleito de 2020. Além disso, o partido não conseguiu eleger nenhum vereador pela primeira vez. Esses resultados refletem uma tendência de encolhimento que começou em 2016, quando o partido conquistou 799 prefeituras.
Com sua representatividade reduzida, o PSDB, segundo a Folha de S.Paulo, passou de uma legenda grande para ser considerada média. Agora, o receio das lideranças tucanas é que o partido seja categorizado como uma legenda nanica.
Diante desse cenário, o PSDB se vê diante da necessidade de se reinventar e buscar novas estratégias para recuperar seu espaço político e influência. A possibilidade de fusões e alianças com outras legendas se apresenta como uma alternativa para fortalecer o partido e garantir sua relevância no cenário político nacional.