A escala dos protestos foi consideravelmente baixa, de acordo com Vucic, com cerca de 3.084 manifestantes em Belgrado e 1.695 em Novi Sad. No entanto, a violência foi significativa, levando a ferimentos graves, tanto entre os civis quanto entre os policiais. O ministro do Interior garantiu que todos os infratores serão identificados e responsabilizados em até 48 horas.
As manifestações tiveram início após um colapso trágico na estação ferroviária de Novi Sad, que resultou na morte de 16 pessoas no final do ano anterior. As investigações relacionadas a esse incidente levaram a 12 prisões, incluindo um ex-ministro e outras figuras de destaque ligadas ao governo. Eles são acusados de alegações graves, como negligência que custou ao governo sérvio uma quantia expressiva de US$ 115,5 milhões.
Enquanto isso, em meio ao caos, a presidente do Parlamento, Ana Brnabic, desferiu críticas contra a procuradoria, sugerindo que seus métodos de interrogatório se assemelham aos utilizados pela Gestapo, insinuando uma politização na abordagem ao problema. Esse clima tenso gerou especulações sobre uma possível tentativa de golpe, apontadas por várias mídias locais como uma interferência europeia nas questões internas da Sérvia.
A liderança do país vem buscando diálogo com a oposição, mas as iniciativas até agora não obtiveram resposta. O cenário atual levanta preocupações sobre a estabilidade política e a capacidade do governo de encontrar um caminho pacífico para a resolução das tensões crescentes. Com as manifestações prometendo continuar, a situação na Sérvia permanece instável e preocupante para muitos cidadãos.
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