Protestos na Índia após estupro e morte de médica no hospital: milhares exigem justiça e segurança para mulheres e médicos.



Na noite desse sábado (17), a Índia foi palco de uma onda de violentos protestos que eclodiram em diversas cidades do país após o brutal estupro e assassinato de uma jovem médica em Calcutá, estado da Bengala Ocidental. A vítima, uma médica de 31 anos, foi encontrada morta nas dependências do hospital público onde trabalhava, exibindo diversos ferimentos e sinais de violência sexual, segundo o relatório da autópsia. A família afirma que ela foi violentada por mais de uma pessoa.

O caso chocante provocou uma enxurrada de indignação por parte das mulheres indianas, que saíram às ruas sob o lema “retomar a noite”, em referência à falta de segurança que enfrentam ao sair à noite. Mulheres de todo o país se uniram em uma demonstração de solidariedade e resistência contra a violência de gênero que assola a Índia.

O primeiro-ministro indiano, Narendra Modi, abordou o assunto em seu discurso, reconhecendo a revolta generalizada contra os crimes cometidos contra as mulheres no país. No entanto, a situação tomou um rumo ainda mais sombrio quando grupos atacaram o campus da faculdade de medicina RG Kar Medical College, vandalizando carros e saqueando alas de pacientes. Profissionais de saúde, traumatizados pela violência, se mobilizaram em uma greve nacional de 24 horas em protesto contra o crime.

Essa não é a primeira vez que médicos na Índia enfrentam a falta de segurança no ambiente de trabalho. Ataques a profissionais de saúde são recorrentes no país, e a categoria exige uma nova legislação que garanta sua proteção. No entanto, ativistas dos direitos humanos alertam que as leis mais duras implementadas nos últimos anos não foram suficientes para proteger as mulheres indianas da violência sexual.

Diante do aumento alarmante dos crimes contra as mulheres na Índia, é urgente que as autoridades tomem medidas concretas para garantir a segurança e o bem-estar de todas as mulheres no país. A luta contra a violência de gênero deve ser uma prioridade nacional, e a sociedade indiana como um todo precisa se unir para acabar com essa epidemia de crimes atrozes.

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