O caso chocante provocou uma enxurrada de indignação por parte das mulheres indianas, que saíram às ruas sob o lema “retomar a noite”, em referência à falta de segurança que enfrentam ao sair à noite. Mulheres de todo o país se uniram em uma demonstração de solidariedade e resistência contra a violência de gênero que assola a Índia.
O primeiro-ministro indiano, Narendra Modi, abordou o assunto em seu discurso, reconhecendo a revolta generalizada contra os crimes cometidos contra as mulheres no país. No entanto, a situação tomou um rumo ainda mais sombrio quando grupos atacaram o campus da faculdade de medicina RG Kar Medical College, vandalizando carros e saqueando alas de pacientes. Profissionais de saúde, traumatizados pela violência, se mobilizaram em uma greve nacional de 24 horas em protesto contra o crime.
Essa não é a primeira vez que médicos na Índia enfrentam a falta de segurança no ambiente de trabalho. Ataques a profissionais de saúde são recorrentes no país, e a categoria exige uma nova legislação que garanta sua proteção. No entanto, ativistas dos direitos humanos alertam que as leis mais duras implementadas nos últimos anos não foram suficientes para proteger as mulheres indianas da violência sexual.
Diante do aumento alarmante dos crimes contra as mulheres na Índia, é urgente que as autoridades tomem medidas concretas para garantir a segurança e o bem-estar de todas as mulheres no país. A luta contra a violência de gênero deve ser uma prioridade nacional, e a sociedade indiana como um todo precisa se unir para acabar com essa epidemia de crimes atrozes.