Durante o protesto, os manifestantes usaram cartazes e gritaram palavras de ordem, clamando por uma mudança de prioridade nas iniciativas do governo. Uma das frases de destaque foi “Financie as necessidades do povo, não a máquina de guerra”, que reflete a insatisfação com o uso de recursos públicos em ações militares em vez de investimentos em programas sociais essenciais. Os ativistas destacaram a necessidade de maior transparência sobre as recentes operações que visaram navios no Caribe, com reivindicações de que ataques conduziram à morte de dezenas de pessoas.
A mobilização em Washington não foi um evento isolado, pois manifestações semelhantes ocorreram em várias localidades, incluindo Rhode Island, Ohio e Nova York. Esses protestos são um indicativo claro de que há uma crescente preocupação entre vários setores da sociedade civil norte-americana a respeito da postura do governo em relação à Venezuela. Os manifestantes levantaram questões importantes sobre as consequências das intervenções militares e o impacto que isso tem sobre a população civil tanto na Venezuela quanto nas nações vizinhas.
A pressão para uma mudança de abordagem na política externa dos EUA está se intensificando, especialmente à medida que grupos civis demandam um maior envolvimento em diálogos diplomáticos ao invés de medidas de força. A crítica não se restringe apenas ao uso de força militar, mas também abrange um apelo por uma revisão das prioridades do governo em relação ao apoio ao desenvolvimento humano e social nas nações da região. O descontentamento com as ações dos EUA reflete um clamor por uma abordagem mais ética e humanitária em suas relações internacionais.









