Protestos em Bangladesh forçam primeira-ministra a cancelar viagem ao Brasil em meio a onda de violência e repressão

A primeira-ministra de Bangladesh, Sheikh Hasina, teve que cancelar sua viagem ao Brasil devido aos protestos em massa que eclodiram em seu país. Estima-se que pelo menos 114 pessoas tenham perdido suas vidas durante as manifestações, que começaram como uma revolta estudantil contra cotas para empregos públicos. Essas cotas reservavam vagas para famílias que lutaram pela independência de Bangladesh em relação ao Paquistão, e apesar de terem sido eliminadas em 2018, foram restabelecidas por um tribunal no mês passado.

O governo de Hasina decretou toque de recolher e ordenou o fechamento de escritórios e instituições por dois dias, em uma tentativa de conter o tumulto nas ruas. Os protestos foram os maiores desde a última reeleição de Hasina para um quarto mandato, refletindo a insatisfação dos jovens em meio a altas taxas de desemprego.

Para piorar a situação, os serviços de internet foram suspensos no país e militares foram mobilizados para reprimir os protestos. A política de repressão adotada pelo governo demonstra a gravidade da situação, que se mantém instável e volátil.

Os eventos em Bangladesh coincidem com uma série de notícias internacionais importantes, como a declaração da ONU de que a ocupação de territórios palestinos por Israel é ilegal e a reeleição de uma aliada de Macron para a presidência da Assembleia. Esses acontecimentos destacam a complexidade e a sensibilidade das relações internacionais, bem como a urgência de buscar soluções pacíficas e sustentáveis para os conflitos em todo o mundo.

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