A operação que motivou as mobilizações incluiu medidas drásticas, como mandados de busca e apreensão direcionados à residência do ex-presidente. Além disso, o ministro Moraes impôs medidas cautelares que abrangem o uso de tornozeleira eletrônica e proibições em relação ao uso de redes sociais por Bolsonaro. Em resposta a essas decisões judiciais, o ex-presidente caracterizou as ações como uma “covardia”, alegando que o STF estaria usando de censura para silenciar sua voz e a de seus apoiadores.
Enquanto a situação se desdobrava, o Partido Liberal, do qual Bolsonaro é um dos principais líderes, agendou uma reunião para a próxima segunda-feira, dia 21, com o objetivo de discutir quais serão os próximos passos em relação às manifestações programadas. Esse encontro é de grande importância, pois pode definir a mobilização em torno do ex-presidente e o direcionamento da oposição ao governo atual.
Simultaneamente, o Supremo Tribunal Federal iniciou o julgamento virtual das medidas aplicadas a Bolsonaro, e os ministros têm até o final do dia para deliberar sobre a confirmação ou a revogação das ordens de Moraes. A pressão política e social aumenta à medida que os desdobramentos dessa situação se tornam mais intensos, criando um cenário de expectativa tanto no campo jurídico quanto na mobilização popular.