Na famosa praia de Copacabana, milhares de pessoas se agruparam em um ato em apoio ao ex-presidente Jair Bolsonaro e em defesa da anistia. Entre os manifestantes, destacava-se a presença do senador Flávio Bolsonaro, que se encontrou com seus apoiadores entre os postos 4 e 5 da praia. Os protestos também foram acompanhados por críticas direcionadas ao Supremo Tribunal Federal (STF) e em particular ao ministro Alexandre de Moraes, um dos alvos frequentes da insatisfação dos bolsonaristas.
Além da capital fluminense, cidades ao redor também não ficaram de fora dos protestos. Em Angra dos Reis, manifestações ocorreram em frente à residência de Jair Bolsonaro, enquanto em Macaé, a Praia dos Cavaleiros foi palco de um ato semelhante, demonstrando a articulação de apoiadores tanto na capital quanto em localidades vizinhas.
Contrapondo-se a esses protestos, no Centro do Rio, um ato promovido por centrais sindicais e movimentos de esquerda focou na defesa da democracia e denunciou o que consideram ser ameaças à soberania nacional. Os organizadores ressaltaram que sua mobilização é uma resposta aos crescentes riscos democráticos, ecoando a necessidade de preservar os direitos civis e a integridade das instituições.
Este domingo, portanto, não foi apenas um dia de comemorações; tornou-se um indicado do clamor por uma definição política mais clara em um país cada vez mais dividido. O cenário nas ruas do Rio de Janeiro exemplifica a profunda dicotomia que permeia a sociedade brasileira, à medida que os cidadãos se mobilizam para expressar suas visões e preocupações em um momento de incertezas políticas e sociais.