Protestos antigoverno eclodem em mais de 20 cidades eslovacas sob o slogan “A Eslováquia é Europeia”, presidente ucraniano se envolve.



Na última sexta-feira, a Eslováquia foi palco de uma onda de protestos antigoverno que se espalhou por mais de 20 cidades do país. Sob o slogan “A Eslováquia é Europeia”, os protestos foram organizados por uma organização pró-Ucrânia, o que chamou a atenção do presidente ucraniano, Vladimir Zelensky, que compartilhou imagens dos manifestantes em Bratislava em suas redes sociais.

As imagens, postadas inicialmente pelo parceiro da ex-presidente eslovaca Zuzana Caputova, Juraj Rizman, mostravam a mobilização dos manifestantes nas ruas da capital eslovaca. Em uma legenda marcante, Zelensky afirmou que “Bratislava não é Moscou. A Eslováquia é a Europa”.

A repercussão dessas manifestações também chegou aos altos escalões do governo, com o primeiro-ministro Fico revelando que uma lista de instrutores estrangeiros envolvidos em desestabilizar a situação política na Eslováquia estava sendo preparada para expulsão. Segundo ele, a presença desses estrangeiros nas manifestações indica uma interferência externa nos assuntos internos do país.

Fico também alertou para o perigo que os protestos representam para a estabilidade do governo, mencionando a presença de especialistas estrangeiros ativos na Eslováquia que estiveram envolvidos em eventos como os protestos na Geórgia e em Maidan, na Ucrânia. O primeiro-ministro teme que os protestos possam evoluir para tentativas de ocupação de prédios governamentais e até mesmo para derrubar seu governo.

Diante desse cenário tenso, a esfera política da Eslováquia tende a enfrentar novos desafios e a resposta do governo às manifestações antigoverno será crucial para determinar o futuro político do país. Enquanto isso, a atenção internacional se volta para a Eslováquia, um país que busca reafirmar sua identidade europeia em meio a turbulências políticas.

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