A decisão pela paralisação emergiu de uma assembleia realizada pelo Sinteal em 10 de fevereiro. O presidente da entidade, Izael Ribeiro, destacou que, apesar desse reajuste não ser suficiente para cobrir as perdas salariais acumuladas pela categoria ao longo dos anos, ele representa uma possibilidade realista que a Prefeitura tem condições de conceder. Ribeiro enfatizou a necessidade urgente de redistribuir o incremento do FUNDEB para os trabalhadores da educação, que são os responsáveis diretos pelo funcionamento das escolas.
Além do reajuste, os educadores pleiteiam a regularização de pendências, como o pagamento de progressões salariais atrasadas, o aumento da carga horária e melhorias nas condições estruturais das instituições de ensino. Outros pontos cruciais levantados foram a necessidade de realização de concursos públicos para sanar a falta de profissionais na rede e a busca por soluções eficazes para a crise do transporte escolar, que afeta diretamente os estudantes.
Embora o sindicato tenha realizado duas reuniões com representantes da gestão municipal, onde ficou acordado que uma proposta de reajuste seria apresentada até o dia 13 de abril, não houve cumprimento desse compromisso. A ausência de uma resposta oficial da Prefeitura de Maceió até o momento intensificou a frustração da categoria, levando à decisão pela interrupção das atividades nesta quarta-feira. No entanto, ainda se aguarda uma posição oficial da administração municipal acerca das demandas apresentadas pela classe educacional.