Os manifestantes ocuparam os dois sentidos da rodovia, especificamente no quilômetro 24, o que gerou um impacto significativo no fluxo de veículos. A situação despertou a atenção das autoridades e a Polícia Rodoviária Federal (PRF foi acionada, enviando uma equipe ao local para monitorar a mobilização. Os protestos são parte de um movimento nacional em defesa dos direitos dos povos indígenas, que visa não apenas chamar a atenção para questões relacionadas ao meio ambiente, mas também para a proteção dos territórios tradicionais.
Os indígenas que participaram do ato expressavam sua indignação em relação a propostas legislativas recentes, como o Projeto de Lei do Licenciamento Ambiental e uma nova proposta que visa suspender a demarcação de terras indígenas em várias regiões do país. Essas iniciativas têm gerado preocupações entre as comunidades indígenas, que temem pela preservação de suas terras e pela conservação de seus modos de vida.
A mobilização de Joaquim Gomes integra uma série de protestos que estão ocorrendo em diferentes partes do Brasil, unindo diversas etnias em um clamor por justiça e reconhecimento. Os organizadores ressaltam a urgência de se discutir as implicações das leis propostas e a necessidade de um diálogo mais amplo sobre as demandas históricas e atuais dos povos originários. O impacto do protesto foi sentido na região, mas também levantou um debate crítico sobre o futuro das políticas ambientais e a necessidade de respeitar os direitos dos povos que habitam essas terras há gerações. A mobilização, além de demonstrar resistência, serviu como um lembrete da luta contínua dos povos indígenas por seus direitos e pela proteção de seus territórios.