Os bolsonaristas trouxeram uma série de elementos simbólicos à manifestação. Bandeiras de Israel, em uma clara demonstração de solidariedade, foram vistas entre os manifestantes, que também exibiam faixas em defesa de Eduardo Bolsonaro, deputado federal licenciado e filho do ex-presidente. Um dos destaques do ato foi um enorme boneco inflável que retratava o ex-presidente Lula, vestido como um presidiário. O boneco, decorado com itens como café e tomate, fazia referência ao aumento dos preços dos alimentos, uma preocupação constante entre a população. A mensagem “Validade 2026” escrita no boneco enfatizava a expectativa de que o atual governo não se mantenha no poder até o fim do mandato de Lula.
Esperava-se a presença de várias figuras proeminentes do cenário político conservador. O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, que pertence ao partido Republicanos, e a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro estavam entre os nomes mais aguardados. Completando a lista, o governador do Rio de Janeiro, Cláudio Castro, e o governador de Santa Catarina, Jorginho Mello, ambos do PL, também marcaram presença, reforçando a unidade da base aliada em torno de Bolsonaro.
Apesar de sua saúde debilitada, Jair Bolsonaro foi anunciado como um dos oradores principais do evento, o que gerou uma expectativa ainda maior entre os manifestantes. A mobilização não apenas pôs em evidência a fervorosa defesa de Bolsonaro, mas também refletiu um momento significativo da polarização política que o Brasil enfrenta atualmente. Os atos na Avenida Paulista simbolizam não apenas um protesto, mas também uma mobilização em torno de temas como a liberdade de expressão e as diretrizes do governo atual.