Protesto de comerciantes no Brás após morte de ambulante geram confronto com PM em São Paulo.



Nesta última sexta-feira (11/4), o centro de São Paulo foi palco de um trágico evento que resultou na morte de um ambulante senegalês. O incidente teve início quando a Polícia Militar (PM) abordou a vítima durante uma fiscalização do comércio local, por volta das 14h.

De acordo com informações da PM, o ambulante teria reagido à abordagem dos policiais, atacando-os com uma barra de ferro. Diante da suposta agressão, os agentes responderam com disparos de arma de fogo, atingindo o comerciante. Apesar de ser encaminhado ao Hospital Santa Casa, o senegalês não resistiu aos ferimentos e veio a óbito.

A tragédia desencadeou uma série de protestos por parte dos comerciantes locais, que se manifestaram no bairro do Brás, exigindo justiça e clamando por um posicionamento das autoridades em relação ao ocorrido. Entretanto, a mobilização resultou em um confronto com tropas de Choque da PM. Mais de 100 agentes da tropa foram enviados ao local, utilizando bombas de efeito moral e armas com munição de borracha para dispersar os manifestantes.

Além disso, um destacamento da Cavalaria da PM e um blindado também foram acionados para conter a situação, enquanto viaturas bloqueavam partes das ruas da região. Durante os confrontos, um policial militar ficou ferido e precisou ser levado ao Hospital Nossa Senhora do Pari.

O caso, que comoveu a população e gerou revolta nas redes sociais, está sendo investigado pelo Departamento de Homicídios e de Proteção à Pessoa (DHPP). Testemunhas registraram em vídeo o momento da confusão, evidenciando a reação do ambulante e a ação da polícia. Nas imagens, é possível ver o homem caído no chão após ser atingido por um tiro, ainda consciente.

A comunidade local segue consternada com a violenta morte do ambulante senegalês, enquanto a justiça busca esclarecer as circunstâncias que culminaram nesse trágico desfecho. A fatalidade reforça a importância do diálogo e da busca por soluções pacíficas para evitar novas tragédias como essa.

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