Segundo uma das vítimas, Alisson costumava chamá-las individualmente para sua sala, apagava a luz, trancava a porta e praticava o assédio. Outra mulher relatou que ele tinha o hábito de beijar as funcionárias no rosto e tentar desabotoar o sutiã delas com uma mão, numa atitude que ela classificou como abusiva. Três das quatro mulheres denunciaram assédio sexual, enquanto uma delas também relatou ter sido estuprada dentro da academia.
Uma das vítimas descreveu como o assédio começou de forma sutil, com comentários inadequados e tentativas de intimidação. Ela afirmou ter sido violentada por Alisson após ele a chamar para uma sala escura e trancar a porta, mesmo após ela ter expressado claramente sua recusa. Outra mulher relatou ter sido abordada de forma invasiva, com Alisson passando a mão em suas costas e tentando se aproveitar da situação.
As vítimas se uniram após a ex-esposa de Alisson solicitar uma medida protetiva devido a ameaças e injúrias. A ex-esposa relatou que era constantemente manipulada emocionalmente por ele, que a fazia duvidar de sua sanidade e a desestabilizava psicologicamente. Em sua defesa, Alisson negou todas as acusações, declarando ser inocente e argumentando que as denúncias surgiram após ele pedir a divisão do patrimônio com sua ex-esposa.
O caso continua em investigação e levanta questões sobre o abuso de poder e a importância de denunciar casos de assédio sexual e violência. A postura das autoridades competentes e a divulgação desse tipo de situação são fundamentais para garantir a segurança e integridade das vítimas e para combater a impunidade de agressores.