De acordo com as informações, Daiana Tirone de Oliveira vendia pacotes de viagem aos clientes, porém, as vítimas logo descobriram que nunca chegariam ao destino prometido. Uma das pessoas lesadas, responsável por organizar um cruzeiro para um grupo de 30 indivíduos, começou a desconfiar da situação ao perceber algumas inconsistências no contrato.
Após realizarem contato com os hotéis e a empresa responsável pelo cruzeiro, os clientes constataram que as reservas sequer existiam e que não havia disponibilidade nas datas escolhidas. O prejuízo nesse caso chegou a R$ 120 mil, impactando financeiramente todo o grupo.
Outra vítima só percebeu a fraude no momento em que estava no aeroporto, prestes a embarcar para uma viagem de quatro dias. Mesmo após investir cerca de R$ 5 mil, a cliente não recebeu o voucher ou o número da reserva. Ao chegar no balcão de check-in, foi informada de que seu nome não constava na lista de passageiros e que sua reserva não constava no sistema.
Relatos apontam que a empresária utilizava um padrão semelhante de atuação em todos os casos. Conforme a data da viagem se aproximava, ela criava histórias para explicar os problemas, chegando a mencionar dificuldades financeiras após a perda do marido para justificar as falhas.
A Polícia Civil de Minas Gerais iniciou uma investigação sobre o caso em janeiro de 2025. Até o momento, a empresária foi intimada duas vezes para prestar depoimento, porém, ela continua desaparecida, dificultando o andamento das investigações. A população aguarda por mais informações sobre o desenrolar dessa situação que abalou a confiança dos consumidores locais.
