O perfil dos quatro indivíduos detidos — sendo três executores do roubo e um cúmplice — não é compatível com o de saqueadores habituais de artefatos valiosos, conforme afirmou a promotora Laure Beccuau. Ela destacou que, embora o crime não seja classificado como delinquência cotidiana, também não remete diretamente a complexas redes do crime organizado. As joias, que pertenciam a imperatrizes da França e incluíam um colar, um broche e uma tiara, ainda não foram recuperadas, mas existe otimismo por parte das autoridades. A promotora acredita que as informações obtidas a partir dos suspeitos podem ajudar na localização dos itens roubados.
As investigações levaram à prisão de quatro indivíduos, mas as autoridades não descartam a possibilidade de que haja uma rede criminosa mais extensa, com um mandante que teria orquestrado o furto. Este mandante é investigado como o cérebro por trás da operação.
A segurança do Louvre também foi alvo de críticas após o incidente. Elise Müller, funcionária da segurança do museu, destacou que tanto o sistema de segurança é antiquado quanto a equipe está reduzida, o que dificulta o monitoramento adequado do local. Ela mencionou que já havia alertado sobre as dificuldades enfrentadas pelos profissionais, incluindo equipamentos obsoletos que colocam em risco a proteção das coleções valiosas.
Este roubo não apenas expõe falhas na segurança do Louvre, mas também levanta questões sobre a forma como instituições culturais devem se preparar para proteger suas riquezas históricas em um mundo onde a criminalidade pode se infiltrar de maneiras inesperadas. O caso continua sob investigação, com as autoridades trabalhando para elucidar todos os aspectos desse audacioso furto no renomado museu.
