Depois de um processo que envolveu a análise de testemunhas, interrogatórios e debates entre as partes, os réus foram considerados culpados e sentenciados a mais de 30 anos de prisão. O promotor de Justiça Leonardo Novaes Bastos destacou a gravidade dos assassinatos e ressaltou que as penas aplicadas foram exemplares, devido à premeditação e brutalidade dos homicídios.
De acordo com a denúncia apresentada pelo MPAL, o crime foi cuidadosamente planejado pelos réus, que conviviam com as vítimas e tinham motivações pessoais para cometer os assassinatos. O promotor Leonardo Novaes Bastos argumentou que os réus atacaram as vítimas com extrema violência, demonstrando dolo, premeditação e crueldade.
José Marcos Douglas da Silva recebeu uma pena de 33 anos de reclusão em regime inicialmente fechado, enquanto Quitéria Maria dos Santos foi condenada a 39 anos e três meses de prisão no mesmo regime. As penas levaram em consideração as qualificadoras do crime, previstas no Código Penal, que incluem motivo torpe e uso de recurso que impossibilitou a defesa das vítimas.
O promotor Leonardo Novaes Bastos enfatizou a importância das provas reunidas durante a investigação, que foram fundamentais para a condenação dos réus. Ele destacou o trabalho conjunto da Polícia Civil, peritos criminais e médicos legistas, ressaltando que a atuação precisa da investigação foi determinante para a justiça ser feita.
Na conclusão do caso, o promotor afirmou que a decisão judicial mostra o alinhamento do Sistema de Justiça na busca pela responsabilização de crimes bárbaros e que seguirão vigilantes para garantir que a lei seja cumprida. As palavras finais de Leonardo Novaes Bastos refletem o compromisso do Ministério Público em promover a justiça e a segurança da sociedade.