O crime, ocorrido em 29 de abril de 2022, chocou a sociedade pela violência extrema e a crueldade com que foi planejado e executado. O promotor de Justiça João de Sá Bomfim Filho desempenhou um papel crucial na sustentação da acusação, levando o conselho de sentença a considerar o crime como feminicídio qualificado, com uso de motivo torpe, meio cruel e execução que impossibilitou a defesa da vítima.
Ao longo do julgamento, ficou evidente a extrema gravidade do crime cometido por Alexandro Conceição. Ele atraíra Nathalia para um local ermo, onde a atacou com uma faca peixeira, desferindo 40 golpes, sendo 12 deles no pescoço. A crueldade não parou por aí, pois o réu ainda fotografou o corpo da vítima e compartilhou as imagens nas redes sociais, zombando da dor dos familiares.
A sentença proferida pelo juiz representou um passo importante rumo à justiça para Nathalia e sua família. Além da condenação do réu, foram tomadas medidas para garantir o cuidado e apoio às três filhas órfãs da vítima, que ficarão sob a responsabilidade de um tio e receberão acompanhamento de profissionais multidisciplinares.
O promotor João de Sá Bomfim Filho destacou a gravidade do caso e a importância de garantir o suporte necessário às crianças traumatizadas pela perda da mãe. O crime representou não apenas a perda de uma vida, mas também deixou marcas profundas nas vidas das crianças e de toda a comunidade.
O caso de Nathalia Andrade de Melo serve como um alerta para a urgência de enfrentar a violência contra as mulheres e garantir que a justiça seja feita em todos os casos de feminicídio. A condenação de Alexandro da Conceição Messias é um passo importante nesse sentido, mas ainda há muito a ser feito para prevenir novas tragédias como essa.