Promotor garante condenação em caso brutal de feminicídio em Palmeira dos Índios, Agreste alagoano: réu recebe pena de 27 anos.



Nesta quinta-feira, 06 de outubro, o Ministério Público de Alagoas (MPAL) obteve uma vitória significativa no caso do feminicídio de Nathalia Andrade de Melo, em Palmeira dos Índios, Agreste alagoano. O acusado, Alexandro da Conceição Messias, foi condenado a 27 anos, 11 meses e 29 dias de reclusão em regime fechado por um crime brutal e chocante.

O crime, ocorrido em 29 de abril de 2022, chocou a sociedade pela violência extrema e a crueldade com que foi planejado e executado. O promotor de Justiça João de Sá Bomfim Filho desempenhou um papel crucial na sustentação da acusação, levando o conselho de sentença a considerar o crime como feminicídio qualificado, com uso de motivo torpe, meio cruel e execução que impossibilitou a defesa da vítima.

Ao longo do julgamento, ficou evidente a extrema gravidade do crime cometido por Alexandro Conceição. Ele atraíra Nathalia para um local ermo, onde a atacou com uma faca peixeira, desferindo 40 golpes, sendo 12 deles no pescoço. A crueldade não parou por aí, pois o réu ainda fotografou o corpo da vítima e compartilhou as imagens nas redes sociais, zombando da dor dos familiares.

A sentença proferida pelo juiz representou um passo importante rumo à justiça para Nathalia e sua família. Além da condenação do réu, foram tomadas medidas para garantir o cuidado e apoio às três filhas órfãs da vítima, que ficarão sob a responsabilidade de um tio e receberão acompanhamento de profissionais multidisciplinares.

O promotor João de Sá Bomfim Filho destacou a gravidade do caso e a importância de garantir o suporte necessário às crianças traumatizadas pela perda da mãe. O crime representou não apenas a perda de uma vida, mas também deixou marcas profundas nas vidas das crianças e de toda a comunidade.

O caso de Nathalia Andrade de Melo serve como um alerta para a urgência de enfrentar a violência contra as mulheres e garantir que a justiça seja feita em todos os casos de feminicídio. A condenação de Alexandro da Conceição Messias é um passo importante nesse sentido, mas ainda há muito a ser feito para prevenir novas tragédias como essa.

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