Essa bombástica revelação abalou as estruturas do Ministério Público do Acre e do sistema judicial como um todo. Em um desdobramento surpreendente, no dia 20 de agosto, o Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP) deliberou pelo afastamento de Tranin de suas funções. O autor do pedido de afastamento não foi revelado, mas a decisão foi aprovada de forma unânime pelos corregedores, incluindo Angelo Fabiano Farias da Costa.
O promotor, que exercia suas atividades na 4ª Promotoria Criminal, teve um papel crucial nas negociações durante uma rebelião ocorrida no Presídio de Segurança Máxima Antônio Amaro em julho de 2023. A gravidade das acusações fez com que a investigação contra ele fosse iniciada a pedido do procurador-geral do MP-AC, e autorizada pelo Tribunal de Justiça do Acre, devido ao seu foro privilegiado.
Essa situação trouxe à tona questões éticas e legais que precisam ser esclarecidas com rigor e transparência. O caso de Tranin levanta questionamentos sobre a conduta dos agentes públicos e a relação entre o sistema prisional e autoridades judiciais. Agora, cabe às autoridades competentes conduzirem uma investigação minuciosa para esclarecer os fatos e garantir a devida justiça nesse caso delicado.