Entretanto, a ANPD (Agência Nacional de Proteção de Dados) decidiu intervir no projeto e determinou que a partir deste sábado, o pagamento pelo cadastro da íris não seria mais permitido. A ANPD é responsável por garantir o cumprimento da LGPD (Lei Geral de Proteção de Dados) e vetou a continuidade do pagamento aos participantes do projeto da World.
A iniciativa da World visa diferenciar seres humanos de robôs cada vez mais convincentes, através do registro da íris. Com a proposta de criar um “passaporte digital” inovador, o projeto atraiu a atenção de meio milhão de brasileiros, especialmente moradores da periferia de São Paulo. A possibilidade de receber uma quantia em criptomoedas por esse cadastro foi o grande atrativo para muitas pessoas.
No entanto, a decisão da ANPD de proibir o pagamento pelos registros da íris marca uma mudança significativa nas operações da World. Agora, o projeto enfrenta um desafio em relação à continuidade de suas atividades e à manutenção de sua proposta de diferenciar humanos de robôs. A repercussão dessa proibição e as possíveis consequências para a iniciativa da World certamente serão tema de debates e discussões nos próximos dias.
O impacto dessa decisão da ANPD e as repercussões para os participantes do projeto, assim como para a própria World, são questões que merecem atenção e análise detalhada. A interrupção do pagamento por cadastros de íris mostra a importância da regulação e fiscalização de iniciativas que envolvem dados pessoais e seus usos inovadores. A partir de agora, resta acompanhar de perto os desdobramentos desse caso e suas possíveis consequências para o cenário da proteção de dados no Brasil e no mundo.