De acordo com a proposta, os exames serão realizados em clínicas especializadas, as mesmas que já realizam os exames psicotécnicos. Esta medida visa garantir a segurança no trânsito e prevenir acidentes causados pelo uso de substâncias ilícitas.
Além disso, a proposta também prevê que empresas de aplicativos de transporte solicitem o exame toxicológico de seus motoristas cadastrados. O custo do exame será de responsabilidade do próprio condutor, o que tem gerado dúvidas e questionamentos por parte dos profissionais.
O texto do projeto de lei passou por alterações no Senado e agora retorna à Câmara dos Deputados para análise. A discussão sobre a obrigatoriedade dos exames toxicológicos tem dividido opiniões e levantado questões sobre a eficácia da medida e os impactos que ela pode ter na categoria dos motoristas profissionais.
Enquanto alguns defendem a medida como uma forma de garantir a segurança no trânsito e coibir o uso de drogas por motoristas, outros alegam que a obrigatoriedade dos exames pode gerar custos extras e burocracia para os profissionais, sem necessariamente trazer benefícios concretos para a segurança viária.
Diante deste cenário, a discussão sobre a obrigatoriedade dos exames toxicológicos para a renovação da CNH promete continuar nos próximos meses, com diferentes entidades e representantes da categoria dos motoristas profissionais se posicionando a favor e contra a medida. A decisão final caberá aos parlamentares, que terão que ponderar os argumentos e interesses em jogo antes de votar o projeto de lei.
